Pai esquece filho no carro e bebê morre queimado – II

 

Cuidado!

Sempre que algo, que tome proporções extra-domiciliares, ocorrer na vida de alguém; esse alguém estará sujeito ao julgamento popular. E sempre haverá aquele que dirá: “ Isso, comigo, não acontece.” E pode acreditar, é verdade. Pois existem diferenças em comportamentos, capacidades e disponibilidades entre as pessoas, sem comentar as adversidades situacionais. Porém, o nosso convívio social, periodicamente, nos cobra atitudes mais arrojadas, mais audazes. Como a mãe que sai para trabalhar e deixa o filho caçula aos cuidados do mais velho com 10 anos de idade. Ou o pai que compra uma bicicleta para o filho auxiliar nas despesas da casa, entregando jornais ou pequenas compras. Ou o irmão que solicita ao outro que apanhe a caneta deixada no balcão, próximo da escada, ou no andar inferior ou superior da casa.

Enfim, são inúmeras as situações de risco às quais passamos ou expomos nossos entes queridos, sem sequer notar. A faca do café da manhã sobre a mesa, a caixa de ferramentas deixada temporariamente no chão, próxima da cômoda; o chão molhado pela lavagem, enquanto se lava outro recinto da casa…. e por aí vai. Muitas coisas indesejáveis, que já aconteceram conosco, não ocorreriam se fossem ocasionadas em outras situações. Desde um segundo adiantado ou atrasado como 1000 quilômetros distante (para qualquer direção) do local do fato.

Como se vê, existem as fatalidades. E essas, só quem as vive, pode compreender o processo. Somos vulneráveis. Passíveis de erros, enganos e tantas outras imperfeições. E não podemos ficar nos condenando por isso.Temos é que nos auxiliar na tentativa do aprimoramento. Que as ocorrências sejam tomadas como aulas e não como castigos. Deus não castiga. E que nós, sejamos mais humanos e menos divinos, no que tange à nossa suposta sabedoria.

 

NR Pedroso   (  ´ `)

 

 

Sobre nivaldy

Extraordinariamente inteligente, espetacularmente bonito e irremediavelmente modesto.
Esse post foi publicado em Notícias e política. Bookmark o link permanente.

Deixe um comentário