E de repente, uma mulher.
Eu a chamaria de mãe, assim que ela me ensinasse.
Outra, menorzinha, eu chamaria de irmã.
Outras, talvez como a mamãe, eu chamaria de tias, mas elas tinham uma outra determinação junto com a de tia. Maria, Cleuza, Clarice, Ana, Rosa, Nair, Izilda, Dica…
Eram muitas mulheres.
Vieram também as vovós… Carmem e Tica.
O tempo passa e elas vão aumentando em números. Agora era vez das primas. As quase irmãs, Denise e Deise, que estavam sempre próximas de nós. E tinha Neuza, Marlene, Nilza, Neide, Nazaré, Sandra, Matilde, Ivone, Neiva, Ivani e mais algumas das quais não lembro o nome mas trago em minhas lembranças.
Quando chega a parte das amigas, a coisa desanda. Não lembro o nome da grande maioria. Mas foram fundamentais na minha socialização. Das mais diferentes formas e comportamentos, me ensinaram a reconhecer valores. Tanto que em seguida começam as namoradas.
Quantas aventuras e trapalhadas. Não é fácil aprender a socialização direta com uma criatura tão diferente. Peço desculpas a todas.
Isso leva à companheira, à esposa.
Entendendo um pouco mais (ainda longe do suficiente, se é que é alcançável) tive o atrevimento de ceder aos encantos de uma, a Lú. Que me deu uma filha, não legítima mas tão graciosa e frágil quanto. Essa, por sua vez, me deu netas, verdadeiras bênçãos de Deus.
E meus filhos também me deram netas, tão graciosas e abençoadas como toda mulher tem que ser.
São mais de seis décadas tendo a companhia dessas maravilhosas mulheres. E agradeço muito a Deus por me permitir desfrutar do relacionamento de cada uma delas, ao tempo que me é permitido.
A cada uma delas e a tantas outras que fizeram a diferença na vida de todos os homens, os meus sinceros votos de felicidades e muito sucesso em suas vidas.
Parabéns, mulher.
Nivaldo
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