Direitos Humanos

 

Após uma noite algemada a um banco de delegacia, a srta. Suzane Richthofen volta a ocupar espaço na mídia.

O que me deixa perplexo é o fato de haver pessoas incomodadas com o desconforto dessa criatura.

Acredito que não foi por punição a ocorrência deste fato. Muito pelo contrário, foi para preservar a integridade física da moça, já que ela não é bem aceita pela totalidade da população carcerária.

E me aparecem doutores, representantes de órgãos sociais e mais uma trália de desocupados, para apontar como incorreto o tratamento dado à tal Suzane.

Ora, ora, senhoras e senhores…

E o tratamento que ela deu aos pais? E o tratamento que ela dispensa, agora, ao namorado-comparsa e à sua família? E o tratamento que ela aplicou e aplica ao irmão que ela fez órfão?

Não foi por falta de estrutura. Não foi para proteção de algo ou de alguém. Foi pura e simplesmente maldade, egoísmo e egocentrismo. Foi o se achar a dona da verdade, sem a obrigação de rever conceitos de respeito, educação, obediência e necessidade em aprender com os mais experiêntes.

É claro que a forma de educar mudou. Mas a maneira de ser educado é a mesma. E é preciso que os senhores representantes das entidades sociais acordem e vejam que essa é a mais pura verdade. Temos que aplicar mudanças na maneira de educar. E exigir uma resposta satisfatória dos nossos educandos.

De nada adianta um bom fertilizante em uma semente estéril.

E aquele que não responde de maneira satisfatória deve sofrer as conseqüêntes punições, de maneira exemplar, para que os demais não cheguem a acreditar que vale a pena.

O que acontece no mundo é isso: O mau está se tornando viável. Estão começando a acreditar que viver à margem dos bons costumes é muito melhor.

Precisamos acabar com isso.

Prisão para os marginais e a imediata reposição dos prejuízos, quando forem recuperáveis. No caso na criatura citada acima, não existe a possibilidade da reposição. Mas vamos evitar que ela torne a cometer outra atitude irreparável e dar-lhe o tratamento ao qual ela se fez merecedora.

 

NR Pedroso   (  ` ´)